Teleatendimento Covid-19 da UFRN auxilia pessoas até fora do estado com qualquer sintoma e evita superlotação em unidades de saúde

Publicado em: 31/03/2020

               Enfermeira Fernanda Lira é durante atendimento ao público – Foto: Cedida

 

Teve algum sintoma que lembra uma gripe e ficou em dúvida do que fazer? O Instituto de Medicina Tropical da (IMT/UFRN) disponibilizou um número de telefone (84) 3342-2300 para tirar esse tipo de dúvida e evitar que as pessoas superlotem ou se exponham nas unidades de saúde durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). O serviço, implantado com apoio da Superintendência de Informática da UFRN (Sinfo) e realizado com apoio de diversas unidades da UFRN, atendeu mais de 500 pessoas do RN e outras regiões do país só na primeira semana.

Durante as ligações, profissionais de saúde estão disponíveis para tirar dúvidas e fornecer orientações com o objetivo de diminuir a sobrecarga nos serviços de saúde e a consequente propagação do vírus na comunidade. O IMT explica que o serviço não vai oferecer consultas médicas, apenas tirar dúvidas básicas que incluem o direcionamento para a unidade de saúde adequada conforme os sintomas relatados, seguindo o plano de contingência do município de Natal.

A equipe de atendimento é formada por médicos e doutorandos de Medicina, além de enfermeiros do IMT, dos departamentos de Infectologia e Odontologia da UFRN e da Divisão de Atenção à Saúde do Servidor (DAS/UFRN). “Os nossos profissionais estão sempre se atualizando em relação às determinações federais, estaduais e municipais no que diz respeito aos fluxos e serviços disponíveis”, explica Fernanda Lira, enfermeira do IMT.

De acordo com ela, a equipe está atendendo a um público bem diversificado, formado por gente de várias idades: adultos jovens e idosos. “O trabalho está sendo bem positivo porque sentimos que as pessoas estão sanando dúvidas importantes, o que impacta diretamente na ida deles aos serviços de saúde. Escutamos as queixas ou dúvidas do cidadão, assim como fazemos investigação ativa de sintomas ou comorbidades para favorecer a resposta qualificada”, acrescentou.

As respostas mais frequentes, de acordo com a enfermeira, são relativas a orientações com o paciente sintomático respiratório dentro do domicílio e esclarecimento sobre os pacientes que têm indicação de coleta de amostras para teste de laboratório, incluindo a indicação dos locais de coleta. Também é feito o direcionamento correto, conforme plano de contingência, para os serviços de saúde, de acordo com a sintomatologia descrita e o histórico de saúde, se for o caso.

Fernanda avalia que educação em saúde é uma importante ferramenta no combate à pandemia, extensivo ao enfrentamento de outras doenças que atingem a nossa sociedade, especialmente respiratórias. “Estamos em um processo de digitalizar tudo o que foi documentado em cada atendimento para ter uma avaliação mais acurada sobre as principais inquietações da população do nosso estado”, finalizou.

 

Com informações da UFRN

 




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