Economia
Governo Lula limita importação de resíduos sólidos a partir de setembro
11/09/2025
Foto: Reprodução
O Gecex (Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior) estabeleceu limites quantitativos para a importação de cacos de vidro e aparas de papel no Brasil. A medida foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) nesta 5ª feira (11.set.2025) por meio da Resolução nº 787. Entrará em vigor na próxima 2ª feira (15.set.2025), atendendo às exigências da legislação ambiental brasileira.
A decisão foi tomada durante a 228ª reunião ordinária do Gecex, realizada em 27 de agosto e, agora, publicada no DOU. Leia a íntegra (PDF – 119 KB).
Para os “cacos de vidro incolor”, classificados no código 7001.00.00 da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), o Gecex fixou uma cota de 9.000 toneladas. Este limite terá validade de 15 de setembro deste ano a 8 de maio de 2026.
No caso das “aparas de papel de fibra longa”, material classificado no código 4707.10.00 da NCM, a resolução estabelece uma cota anual de 78.000 toneladas, válida de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano-calendário. Para 2025, no entanto, o limite será de 26.000 toneladas.
A medida se baseia nas atribuições conferidas ao Gecex pelo Decreto nº 11.428, de março de 2023, que regulamenta a entrada de determinados tipos de resíduos sólidos no território nacional.
A Secex (Secretaria de Comércio Exterior) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços ficará responsável por monitorar o aproveitamento das cotas e editar normas complementares para regulamentar a resolução.
O texto determina que novas operações de importação dos produtos mencionados serão proibidas quando for constatado o esgotamento das cotas.
A resolução afeta diretamente importadores desses materiais, que precisarão adequar suas operações aos novos limites quantitativos estabelecidos a partir de 15 de setembro.
Poder 360
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FPM: municípios recebem R$ 4,74 bilhões no primeiro decêndio de setembro com aumento de 10%
09/09/2025
Imagem: Brasil 61
Os mais de 5,5 mil municípios brasileiros recebem, na próxima quarta-feira (10), o primeiro repasse de setembro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor total a ser distribuído soma R$ 4,74 bilhões, referente à arrecadação entre os dias 1º e 10 de setembro.
O montante representa um aumento de 10,9% em relação ao mesmo período de 2024, quando os municípios receberam R$ 4,276 bilhões. Apesar da recuperação na comparação anual, o valor ficou bem abaixo do registrado no primeiro decêndio de agosto deste ano, quando foram repassados R$ 7,3 bilhões — uma queda de 35,1%.
Segundo especialistas, esse desempenho mantém a tendência de recuperação do fundo em relação ao ano passado, permitindo que municípios paguem suas contas em dia e realizem investimentos.
A transferência é considerada vital para o funcionamento da máquina pública local, especialmente em cidades de pequeno porte — cerca de 80% do total no país.
Fonte: Brasil 61
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08/09/2025
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Refis 2025: Governo do RN prorroga prazo para renegociação de dívidas com descontos de até 99%
08/09/2025
A Secretaria de Estado da Fazenda do Rio Grande do Norte (SEFAZ-RN) prorrogou o prazo para adesão ao Refis RN 2025, o programa de refinanciamento de débitos fiscais voltado exclusivamente para o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Agora, os contribuintes têm até o dia 26 de setembro para aproveitar descontos de até 99% em juros e multas e parcelamento em até seis vezes, com parcela mínima de R$ 500.
A iniciativa integra o programa Regularize Mais RN, criado com base na Lei de Transição Tributária, e oferece uma oportunidade única para pessoas físicas e jurídicas quitarem suas dívidas fiscais com condições facilitadas, recuperando a regularidade junto ao Fisco e ao Estado.
Quem pode aderir?
Podem participar do Refis contribuintes com dívidas de ICMS vencidas até 28 de fevereiro de 2025, inclusive aquelas em fase de discussão administrativa ou judicial, ou até mesmo parcelamentos antigos – ativos ou rescindidos. Débitos de substituição tributária e antecipações também são contemplados, desde que ainda não inscritos em dívida ativa
Condições especiais:
• Pagamento à vista: desconto de 99% sobre juros, multas e acréscimos legais.
• Parcelamento de 2 a 6 vezes: desconto de 90% sobre juros e multas.
• Multas acessórias: desconto de 90% para pagamento à vista.
• Parcela mínima: R$ 500,00, com vencimento no dia 25 de cada mês e incidência da taxa Selic.
Como aderir:
A adesão ao Refis RN 2025 pode ser feita de forma online ou presencial:
• Online:
Pela Unidade Virtual de Tributação (UVT): https://uvt.sefaz.rn.gov.br/#/home
Pelo site oficial do programa: http://refis2025.sefaz.rn.gov.br (disponível a partir da próxima semana)
• Presencialmente:
Na sala da SUDEFI, no Centro Administrativo (Av. Senador Salgado Filho, s/n, Lagoa Nova – Natal/RN)
Nas Unidades Regionais de Tributação, conforme o domicílio do contribuinte
É necessário apresentar documento de identidade, prova de legitimidade para representar a empresa (se for o caso) e, quando aplicável, a desistência de ações judiciais relacionadas aos débitos.
Fique atento:
• O programa não contempla empresas optantes pelo Simples Nacional, nem o adicional de 2% sobre a alíquota do ICMS (Lei Estadual nº 6.968/1996).
• Os pagamentos devem ser realizados exclusivamente em moeda corrente nacional, sem possibilidade de compensação ou uso de depósitos judiciais.
Compromisso com a regularidade fiscal
O Refis RN 2025, com vigência a partir de 1º de agosto de 2025, faz parte dos esforços do Governo do Estado para recuperar o equilíbrio fiscal, além de oferecer aos contribuintes uma real oportunidade de reorganização financeira e retomada da conformidade tributária.
Ponta Negra News
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Salário da maioria no Nordeste não fecha o mês e 56% buscam renda extra
07/09/2025
Foto: Wey Alves/Metrópoles
O salário de seis em cada dez pessoas empregadas na região Nordeste é insuficiente para quitar todas as despesas ao longo de 30 dias. Diante do quadro, a maioria procura outras opções para driblar a falta de recursos financeiros: 26% utilizam cartão de crédito ou renda de algum familiar; 10% usam o cheque especial ou fazem empréstimo em instituições de crédito; 9% fazem bicos e trabalhos como freelancer; 8% recorrem a empréstimos com parentes e amigos; e 3% pedem adiantamento de salário para quitar as dívidas.
Os dados são da Pesquisa de Saúde Financeira e Bem-Estar do Trabalhador Brasileiro 2025, realizada pela SalaryFits, empresa da Serasa Experian. Os números também mostram que 4% dos trabalhadores no Nordeste não têm dinheiro suficiente para o mês, nem renda extra. Considerando o recorte dos nove estados da região, portanto, apenas 40% conseguem manter, em 30 dias, parte do salário em conta.
O levantamento considera trabalhadores com carteira assinada ou que atuam como Pessoa Jurídica (PJ). No comparativo com a pesquisa de 2024, os dados apresentaram leve melhora no Nordeste, uma vez que, no ano passado, 38% conseguiam manter dinheiro até o final do mês sem precisar fazer atividades extras.
Cenário Nacional
No cenário nacional, 54% dos trabalhadores brasileiros não conseguem manter o salário durante todo o mês, e 49% utilizam renda extra para fechar as contas. Os dados mostram ainda que, no País, apenas 2 em cada 10 entrevistados têm total controle sobre a vida financeira. Dentre aqueles que alegaram ter menos controle, há maior presença da Geração Z (nascidos entre a segunda metade dos anos 1990 e meados de 2010), da Classe C, dos trabalhadores PJ e daqueles que atuam em empresas menores.
Com informações de Tribuna do Norte
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PIX bate recorde de transações e registra 290 milhões de operações em um dia
07/09/2025
Foto: Divulgação – Banco Central do Brasil
O Banco Central informou neste sábado (6) que o PIX bateu um novo recorde diário de transações. Segundo a autoridade monetária, 290 milhões de operações foram realizadas apenas na última sexta-feira (5).
O volume corresponde, ainda de acordo com o BC, a transações que somam R$ 164,8 bilhões. O montante também é o maior já registrado em único dia.
O recorde anterior de transações havia sido registrado em junho deste ano, com 276,7 milhões operações. À época, segundo o BC, as transações somaram R$ 135,6 bilhões.
Em uma nota à imprensa, o BC afirmou que o resultado é “mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional”.
g1
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06/09/2025
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Receita paga nesta sexta-feira quarto lote de restituição do IR
05/09/2025
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Cerca de 1,9 milhão de contribuintes que entregaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física de 2025 dentro do prazo acertarão as contas com o Leão. Nesta sexta-feira (29), a Receita Federal libera o quarto dos cinco lotes de restituição deste ano. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.
Ao todo, 1.884.035 contribuintes receberão R$ 2,92 bilhões. A maior parte do valor, informou o Fisco, será para contribuintes sem prioridade no reembolso, que declararam perto do fim do prazo.
As restituições estão distribuídas da seguinte forma:
1.454.509 contribuintes sem prioridade;
312.915 contribuintes que usaram a declaração pré-preenchida e/ou optaram simultaneamente por receber a restituição via Pix;
72.434 contribuintes de 60 a 79 anos;
22.841 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério;
13.515 contribuintes acima de 80 anos;
7.821 contribuintes com deficiência física ou mental ou doença grave.
Embora não tenham prioridade por lei, os contribuintes que usaram dois procedimentos em conjunto, pré-preenchida e Pix, passaram a ter prioridade no recebimento da restituição neste ano.
Liberada em 22 de agosto, a consulta pode ser feita na página da Receita Federal na internet. Basta o contribuinte clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no botão “Consultar a Restituição”. Também é possível fazer a consulta no aplicativo da Receita Federal para tablets e smartphones.
O pagamento será feito na conta ou na chave Pix do tipo CPF informada na declaração do Imposto de Renda. Caso o contribuinte não esteja na lista, deverá entrar no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC) e tirar o extrato da declaração. Se verificar uma pendência, pode enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes da malha fina.
Se, por algum motivo, a restituição não for depositada na conta informada na declaração, como no caso de conta desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até 1 ano no Banco do Brasil. Nesse caso, o cidadão poderá agendar o crédito em qualquer conta bancária em seu nome, por meio do Portal BB ou ligando para a Central de Relacionamento do banco, nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Caso o contribuinte não resgate o valor de sua restituição depois de 1 ano, deverá requerer o valor no Portal e-CAC. Ao entrar na página, o cidadão deve acessar o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicar em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, no campo "Solicitar restituição não resgatada na rede bancária".
Agência Brasil
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04/09/2025
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PIB cresce 0,4% no segundo trimestre, mostra IBGE
03/09/2025
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025 ante o primeiro trimestre do ano. Com esse resultado, o PIB atingiu o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996.
Em relação ao segundo trimestre de 2024, a atividade econômica brasileira teve alta de 2,2%. No semestre e no acumulado em quatro trimestres, o PIB cresceu 2,5% e 3,2%, respectivamente.
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos no país) foi divulgado na manhã desta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o instituto, o PIB brasileiro chega a R$ R$ 3,2 trilhões.
A variação positiva no trimestre ante trimestre é a 16ª seguida, ou seja, desde o segundo trimestre de 2021 (-0,6%).
Setores
O PIB pode ser calculado pela ótica da produção (análise do desempenho das atividades econômicas) ou do consumo (gastos e investimentos).
Pelo lado da oferta, as expansões dos serviços (0,6%) e da indústria (0,5%) compensaram o recuo da agropecuária (-0,1%). O consumo das famílias cresceu 0,5%, enquanto o consumo do governo caiu 0,6%, e investimentos tiveram perda de 2,2%.
Os serviços e consumo das famílias atingiram patamares recordes.
Em relação ao segundo semestre de 2024, a alta de 2,2% foi puxada pela agropecuária, que deu um salto de 10,1%, impulsionado pelo ganho de produtividade de alguns produtos da lavoura.
Freio dos juros
O resultado de 0,4% no trimestre é uma desaceleração, uma vez que no primeiro trimestre, houve alta de 1,3%.
A coordenadora da Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a perda de ritmo de crescimento era esperada por causa da política monetária restritiva, ou seja, juros altos.
“As atividades indústrias de transformação e construção, que dependem de crédito, são mais afetadas nesse cenário”, avalia ela, acrescentando que os efeitos negativos na construção e na produção de bens de capital [máquinas e equipamentos] ajudam a explicar a queda nos investimentos.”
A pesquisadora explica que o setor de serviços é menos impactado por essa política restritiva
“Foi uma alta disseminada pelo setor e puxada pelas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; informação e comunicação, impulsionado pelo desenvolvimento de software, e transporte, armazenagem e correio, puxado por transporte de passageiros”, descreve.
A escalada dos juros começou em setembro do ano passado, quando a taxa básica (Selic) saiu de 10,5% ao ano e, gradativamente, chegou aos atuais 15%, maior nível desde julho de 2006 (15,25%)
A taxa Selic é decidida a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e consiste na principal forma de a instituição fazer a inflação convergir para a meta estipulada pelo governo ? de 3% ao ano com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desde setembro de 2024, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está acima do teto da meta (4,5%).
Uma face do juro alto é o efeito contracionista, que combate a inflação. A elevação da taxa faz com que empréstimos fiquem mais caros – seja para pessoa física ou empresas ? e desestimula investimentos, uma vez que pode valer mais a pena manter o dinheiro investido, rendendo juros altos, do que arriscar em atividades produtivas.
Esse conjunto de efeitos freia a economia. Daí vem o reflexo negativo: menos atividade tende a ser sinônimo de menos emprego e renda. De acordo com o Banco Central, o efeito da Selic na inflação leva de seis a nove meses para se tornar significativo.
Expectativa para 2025
Na segunda-feira (1º) o Banco Central divulgou o Boletim Focus, que traz expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Em relação ao PIB fechado de 2025, o mercado estima crescimento de 2,19%.
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda calcula expansão de 2,5% em 2025, de acordo com a edição de julho do bimestral Boletim Macrofiscal.
Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%, quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando a economia cresceu 4,8%.
O que é o PIB
O Produto Interno Bruto (PIB) é o conjunto de todos os bens e serviços produzidos em uma localidade em determinado período. Com o dado, é possível traçar o comportamento da economia do país, estado ou cidade, assim como fazer comparações internacionais.
O PIB é calculado com o auxílio de diversas pesquisas setoriais, como comércio, serviços e indústria.
Durante o cálculo, há cuidados para não haver dupla contagem. Um exemplo: se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de farinha de trigo e R$ 300 de pão, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão embutidos no valor do pão.
Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos cobrados.
O PIB ajuda a compreender a realidade de um país, mas não expressa fatores como distribuição de renda e condição de vida. É possível, por exemplo, um país ter PIB alto e padrão de vida relativamente baixo, assim como pode haver nação com PIB baixo e altíssima qualidade de vida.
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PIB do Brasil perde força no 2º trimestre e mostra crescimento de 0,4% da economia
02/09/2025
Foto: Pixabay
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025, em relação ao trimestre anterior, de acordo com números divulgados nesta terça-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento é menor do que o registrado no primeiro trimestre, de 1,3% (o número informado antes, de 1,4%, foi revisado), evidenciando a desaceleração da economia.
De acordo com a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, a variação de 0,4% no período de abril a junho reforça a perspectiva de desaceleração no crescimento da economia. “Era um efeito esperado a partir da política monetária restritiva (alta nos juros) iniciada em setembro do ano passado”, afirmou.
O PIB totalizou R$ 3,2 trilhões em valores correntes. Com relação ao mesmo período de 2024, o crescimento da economia é de 2,2%. Já em relação aos últimos quatro trimestres a alta acumulada é de 3,2%. No segundo trimestre de 2025, as altas dos setores de Serviços (0,6%) e da Indústria (0,5%) compensaram a variação negativa da Agropecuária (-0,1%).
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Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,85%
02/09/2025
Foto: Marcello Casal JR/Agência Brasil
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,86% para 4,85% este ano. É a décima quarta redução seguida na estimativa, publicada no Boletim Focus desta segunda-feira (1º).
A pesquisa é divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2026, a projeção da inflação também caiu, de 4,33% para 4,31%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,94% e 3,8%, respectivamente.
A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
Fonte: Agência Brasil
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Tarifas fazem confiança da indústria exportadora no Brasil desabar, diz CNI
01/09/2025
Foto: Chuttersnap/ Unsplash
A confiança da indústria exportadora no Brasil caiu significativamente nos últimos dois meses, consequência das tarifas implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao país.
As informações foram divlugadas pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta segunda-feira (1º).
Entre junho e agosto, o ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) do setor caiu de 50,2 pontos para 45,6 pontos.
O índice varia de 0 a 100: valores acima de 50 indicam confiança; abaixo, falta dela. Isso significa que os empresários deixaram de confiar no setor nos últimos dois meses.
Segundo a CNI, a onda de pessimismo tem correlação evidente com o aumento das tarifas de exportação dos EUA, em vigor desde o dia 6 de agosto. Em junho, a queda foi de 1,7 ponto; em julho, 2,9 — totalizando 4,6 pontos de recuo no período.
O ICEI geral, que inclui empresas que vendem apenas para o mercado interno, está há oito meses em patamar negativo. Ainda assim, o ICEI exportador ficou abaixo da indústria doméstica que, em agosto, registrou 46,1 pontos.
“As taxas de juros elevadas penalizam o consumo dentro do país. Mas as empresas exportadoras, com a opção de vender para o exterior, contornavam a queda da demanda no mercado doméstico”, explicou Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI. Com o tarifaço, esse cenário mudou.
A CNI também apontou, na pesquisa, um movimento de queda no Índice de Expectativas, que mede o grau de confiança dos empresários quanto ao futuro da economia e dos próprios negócios nos próximos seis meses.
O indicador caiu 5 pontos no período: de 52,2 pontos para 47,2. Também houve migração do otimismo ao pessimismo.
O que está acontecendo
As tarifas de 50% impostas às exportações brasileiras entraram em vigor no começo de agosto. Apesar de incluir 700 exceções à regra, cerca de 55,4% das exportações ainda encaram o teto tarifário imposto pelos EUA, segundo estimativas do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).
Em resposta à decisão do republicano, na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) autorizou o Itamaraty a acionar a Camex (Câmara de Comércio Exterior) para iniciar consultas para a aplicação da Lei da Reciprocidade Econômica contra os Estados Unidos.
Ela estabelece critérios de proporcionalidade para a adoção de medidas em resposta a barreiras impostas a produtos e interesses brasileiros.
A CNI considerou que “não é o momento” de o Brasil aplicar a lei, e avalia que é preciso insistir no “uso de instrumentos de negociação” para reverter os efeitos negativos das tarifas norte-americanas sobre as exportações brasileiras.
Em nota, o presidente da CNI, Ricardo Alban, diz que agora é necessário “cautela e discussões técnicas”, e que uma comitiva liderada pela confederação, com mais de 100 líderes de associações e empresários industriais, desembarcará no começo da semana que vem em Washington para falar com empresários e representantes do poder público dos Estados Unidos.
“Precisamos de todas as formas buscar manter a firme e propositiva relação de mais de 200 anos entre Brasil e Estados Unidos”, disse Alban.
CNN
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30/08/2025
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Contas públicas têm déficit de R$ 66,6 bilhões em julho e dívida avança para 77,6% do PIB, diz Banco Central
29/08/2025
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
A DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) subiu para 77,6% do PIB (Produto Interno Bruto) em julho. Aumentou 0,9 ponto percentual ante junho. O BC (Banco Central) divulgou o relatório “Estatísticas Fiscais” nesta sexta-feira (29). Já as contas do setor público consolidado apresentaram um déficit primário de R$ 66,6 bilhões em julho deste ano.
A relação dívida-PIB aumentou 1,1 ponto percentual no acumulado do ano e 5,9 pontos percentuais no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O indicador é uma métrica utilizada por investidores e agências de classificação de risco para medir a sustentabilidade das contas públicas.O Brasil tem uma relação dívida-PIB que está acima da média de países emergentes. Quando a dívida cresce mais rápido do que o PIB, o governo sinaliza que terá mais dificuldade para arcar com seus compromissos, com efeito de encarecimento do crédito e aumento da desconfiança no mercado.
Leia abaixo o que influenciou na relação dívida-PIB no mês:
gastos com juros (+0,8 ponto percentual);
emissões líquidas de dívida (+0,4 ponto percentual);
efeito de desvalorização cambial (+0,1 ponto percentual); e
variação do PIB nominal (-0,4 ponto percentual).
No ano, a DBGG teve alta de 1,1 ponto percentual por causa dos seguintes efeitos:
gastos com juros (+5,1 pontos percentuais);
variação do PIB nominal (-3,6 pontos percentuais); e
efeito da valorização cambial (-0,4 ponto percentual);
Segundo o Banco Central, a dívida bruta do Brasil somou R$ 9,6 trilhões em julho.
GASTOS COM JUROS DA DÍVIDA
O setor público consolidado gastou R$ 109,0 bilhões em julho com os juros da dívida pública. Havia somado R$ 80,1 bilhões em julho de 2024. A diferença de R$ 28,9 bilhões se deve aos seguintes motivos, segundo o BC:
crescimento do estoque do endividamento público; e
alta da taxa Selic no período.
Em 12 meses, a despesa com juros da dívida totalizou R$ 941,2 bilhões, o que corresponde a 7,64% do PIB. Havia sido de R$ 869,8 bilhões nos 12 meses até julho de 2024. O resultado nominal –que inclui gastos com a dívida pública– foi de um deficit de R$ 175,6 bilhões em julho. No acumulado de 12 meses, o saldo negativo somou R$ 968,5 bilhões, ou 7,86% do PIB.
Com informações de Poder 360 e g1
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27/08/2025
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Contas externas do Brasil têm pior julho em 6 anos e deficit chega a US$ 7,1 bilhões
26/08/2025
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
As contas externas do Brasil tiveram deficit de US$ 7,1 bilhões em julho. É o maior saldo negativo para o mês desde 2019, quando atingiu US$ 11,5 bilhões.
O Banco Central divulgou o resultado nesta terça-feira (26).
O saldo negativo cresceu 37,1% ante julho de 2024, quando o deficit foi de US$ 5,2 bilhões. Os dados constam no relatório de estatísticas do setor externo da autoridade monetária, que calcula mensalmente as transações correntes do Brasil.
O levantamento considera o saldo da balança comercial (exportações e importações), e os serviços adquiridos por brasileiros no exterior pela renda, como remessa de juros, lucros e dividendos para outros países.
No caso da balança comercial de bens, ela foi superavitária em US$ 6,5 bilhões em julho de 2025. Em julho de 2024, o saldo também estava positivo, em US$ 7 bilhões.
“As exportações de bens somaram US$ 32,6 bilhões, aumento de 4,8%, enquanto as importações de bens cresceram 8,3%, totalizando US$ 26,1 bilhões”, informou o BC. Ainda segundo o banco, os resultados das contas de serviços e renda secundária permaneceram estáveis.
O déficit em transações correntes nos doze meses encerrados em julho de 2025 ficou em US$ 75,3 bilhões (3,50% do PIB-Produto Interno Bruto), ante aos US$ 73,3 bilhões (3,43% do PIB) registrados em junho e aos US$ 30,7 bilhões (1,37% do PIB) observados em julho de 2024.
A conta de serviços apresentou déficit de US$ 5 bilhões em julho de 2025, resultado próximo ao de julho de 2024.
Já as despesas líquidas com viagens internacionais cresceram 34,1%, ficando em US$ 1,6 bilhão, resultado que decorre do aumento de 27,2% (US$ 2,3 bilhões) nas despesas e de 13,3% nas receitas (US$ 696 milhões).
As despesas líquidas de serviços de telecomunicação, computação e informações aumentaram 52,7%, ficando em US$ 791 milhões. No caso das relativas a propriedade intelectual, o aumento foi 26,2%, chegando a US$ 842 milhões. Já as relativas a aluguel de equipamentos, o incremento ficou em 7%, totalizando US$ 1 bilhão. Houve retração de 17% nas despesas líquidas de transportes, para US$ 1,1 bilhão.
Com informações de Agência Brasil
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25/08/2025
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