Política
Moraes e Dino querem 10 anos de prisão para Carla Zambelli
10/05/2025
Foto: Vinicius Loures
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) a dez anos de prisão em regime fechado por supostamente comandar a invasão de sistemas usados pelo poder Judiciário, junto do hacker Walter Delgatti, com o objetivo de alterar informações oficiais.
Relator do caso, Moraes votou primeiro, e Dino seguiu seu entendimento. Eles ainda sugeriram pena de oito anos e três meses de prisão para Delgatti. Junto de Zambelli, o hacker ainda teria que pagar uma indenização de R$ 2 milhões.
Os crimes teriam sido cometidos entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, de acordo com denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). As supostas invasões teriam ocorrido 13 vezes, e em uma delas, foi inserida uma ordem de prisão contra Moraes, quebra do sigilo bancário e bloqueio de bens.
Zambelli, contudo, reafirma sua inocência e diz que não há provas para condená-la. Ela expressou, em nota, seu “mais profundo sentimento de inconformismo” diante do voto do relator.
– Estou sendo vítima de uma perseguição política que atenta não apenas contra minha honra pessoal, mas contra os princípios mais elementares do Estado de Direito. O que está em julgamento não são ações concretas, mas minha postura firme, minha voz ativa e minha defesa inabalável dos valores conservadores que represento. Repito: não há qualquer prova que sustente essa condenação. O que existe é uma tentativa clara de silenciar uma mulher de direita, deputada eleita pelo povo, que não se curva diante de abusos de poder – assinalou.
Pleno News
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Zambelli protesta contra voto condenatório de Moraes: “Inconformismo”
10/05/2025
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) se manifestou após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votar por condená-la a 10 anos de prisão e perda do mandato parlamentar. Zambelli começou a ser julgada na Primeira Turma da Corte por invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. O ministro Flávio Dino também votou, nesta sexta (9/5), acompanhando integralmente o relator. Faltam os votos de Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
“Em respeito à população brasileira e à confiança que quase 1 milhão de eleitores depositaram em mim, venho expressar meu mais profundo sentimento de inconformismo diante do voto”, protestou Zambelli, em nota enviada ao Metrópoles. Segundo ela, “ignorando os fatos e a ausência de provas nos autos, [Moraes] optou por me condenar injustamente”.
Relator do caso em que Zambelli e o hacker Walter Delgatti são réus pela invasão do sistema eletrônico do CNJ, Moraes foi o primeiro a votar em sessão virtual da Corte que começou nesta sexta (9/5) e vai até dia 16 de maio, se não houver pedido de vista ou destaque.
“Estou sendo vítima de uma perseguição política que atenta não apenas contra minha honra pessoal, mas contra os princípios mais elementares do Estado de Direito. O que está em julgamento não são ações concretas, mas minha postura firme, minha voz ativa e minha defesa inabalável dos valores conservadores que represento”, seguiu Carla Zambelli.
A deputada ainda disse ser vítima de uma “tentativa clara de silenciar uma mulher de direita, deputada eleita pelo povo, que não se curva diante de abusos de poder”.
Zambelli também está sendo julgada no Supremo pelo episódio na véspera da eleição de 2022 em que sacou arma e perseguiu homem na rua. Esse caso está no plenário, que tem 11 ministros, e já conta com 5 votos a 0 pela condenação a 5 anos e 3 meses de prisão, além de multa de R$ 2,5 milhões. O caso, porém, está suspenso porque o ministro Nunes Marques pediu vista. Ele deve liberar seu voto nas próximas semanas.
Se condenada nos dois casos, a parlamentar pode ter pena de 15 anos e 3 meses em regime inicialmente fechado.
Metrópoles
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Deputado Tomba vai entrar na justiça para o governo cumprir a lei que dá à barragem de Oiticica, o nome do ex-governador Iberê Ferreira
09/05/2025
Autor da lei que dá o nome do ex-governador Iberê Ferreira de Souza à barragem de Oiticica, o deputado estadual Tomba Farias (PL) estava só aguardando a inauguração do reservatório, para cobrar do governo do estado o cumprimento da lei, já aprovada na Assembleia Legislativa e sancionada pela ex-governadura Rosalba Ciarlini.
Como a barragem foi inaugurada em março e continua sem nome, o deputado anunciou que vai acionar a justiça para que a lei entre em vigor.
"A barragem de Oiticica foi inaugurada em março deste ano com uma cerimônia que contou com a presença do presidente Lula da Silva, mas não sei por qual motivo a governadora Fátima Bezerra resolveu não cumprir a lei que a denomina com o nome de Iberê Ferreira. A gente tem dar a César o que é de César. Iberê foi um dos grandes responsáveis pela viabilização da obra”, destacou.
Tomba disse que já solicitou o cumprimento da lei ao deputado Francisco do PT, líder do governo na Assembleia, e também ao chefe da Casa Civil, Raimundo Alves, mas até o momento nada foi feito.
"Temos que fazer jus ao homem que exerceu seis mandatos como deputado federal, foi deputado estadual, foi secretário de Estado, foi vice-governador e governador do Rio Grande do Norte”, assinala.
Thaisa Galvao
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Justiça Eleitoral cassa pela segunda vez mandato do prefeito de Lajes
09/05/2025

Felipe Menezes (MDB)
Felipe Menezes disse que nunca se utilizou da máquina pública em benefício próprio e que respeita a decisão da Justiça Eleitoral, embora não concorde. Decisão cabe recurso.
A Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte cassou pela segunda vez no período de um mês o mandato do prefeito de Lajes (RN), Felipe Menezes (MDB), e do vice dele, José Carlos Felipe (PT), por abuso de poder político e econômico.
O prefeito e o vice já haviam tido o mandato cassado no dia 7 de abril deste ano, também por abuso de poder político, por conta do aumento no número de coordenadores em secretarias municipais em 2024, ano de eleição. As duas decisões cabem recurso.
Em nota, o prefeito Felipe Menezes afirmou que nunca se utilizou da máquina pública em benefício próprio, disse que respeita a decisão da Justiça Eleitoral, embora não concorde, e que está tomando as providências cabíveis.
G1 RN
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Partidos com ministérios deram maioria dos votos a favor da suspensão do caso Ramagem
08/05/2025
Nesta quarta-feira (7), a Câmara aprovou a suspensão de um processo no STF que investiga o envolvimento do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) na trama golpista.
A maioria dos deputados que votaram a favor da suspensão do processo contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) no Supremo Tribunal Federal (STF) pertence a partidos que comandam ministérios do governo Lula (PT).
Onze partidos têm ministérios no governo Lula. Ao todo, eles deram 197 dos 315 votos favoráveis à suspensão, ou 63% do total, e 133 dos 143 contrários (93%). Veja como cada um votou:
O processo suspenso no STF investiga o envolvimento de Ramagem na trama golpista articulada para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder mesmo com a derrota nas urnas.
G1
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INSS: Maioria dos grupos suspeitos começou no governo Bolsonaro, diz Gleisi
08/05/2025
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais, nesta quarta-feira (7), rebater críticas da oposição sobre o esquema de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Foi no governo Bolsonaro que quadrilhas criaram entidades fantasmas para roubar os aposentados, sem que nada fosse feito para investigá-las ou coibir sua ação no INSS. A maior parte das associações investigadas passou a atuar no governo Bolsonaro”, acusou a ministra em publicação.
O post de Gleisi acontece um dia depois de o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ter compartilhado um vídeo, no mesmo modelo usado no caso Pix, que viralizou no início do ano, em que acusa o governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de não ter tomado medidas necessárias.
De acordo com a ministra, no entanto, “foi apenas no governo Lula que a Polícia Federal (PF) e a CGU (Controladoria-Geral da União) enfrentaram as quadrilhas e as entregaram à Justiça”.
Ela argumenta que o governo federal trabalha o “mais rápido” para que as associações investigadas possam “responder pelo que fizeram”.
“As quadrilhas e as associações fraudulentas terão de devolver tudo que roubaram. É com o aprofundamento das investigações, que já estão sendo feitas pela Polícia Federal e pela CGU, que vamos encontrar as origens e os responsáveis por esse ataque aos aposentados”, continuou.
Para ela, o momento exige “mudanças profundas, como o governo está fazendo”.
Mais cedo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também comentou o assunto, alegando que foi durante seu governo que, dentre outras mudanças, se assinou uma portaria que “modernizou significativamente as regras da prova de vida do INSS”.
“As mudanças promovidas na prova de vida durante o governo Bolsonaro demonstram como a tecnologia, aliada à gestão eficiente, pode transformar a vida do cidadão e o funcionamento do Estado. Ao mesmo tempo em que facilitou a rotina de milhões de brasileiros, essa medida reduziu gastos públicos e avançou no fechamento de brechas para fraudes, mostrando que é possível ter um governo mais enxuto, respeitoso e comprometido com o bem-estar da população”, escreveu.
Até 2022, os descontos associativos no INSS somavam R$ 706 milhões e tinham altas anuais que, desde 2016, não passavam da faixa dos 30%. Porém, para 2023, já no governo Lula (PT), houve uma alta de 84% nestes descontos; e em 2024, de quase 120%, segundo dados da CGU.
CNN Brasil
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João Câmara: “O povo da zona rural está com sede, pedindo socorro aos vereadores”, alerta o vereador Flávio Sami
07/05/2025
Foto: Moisés Araújo
Na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Câmara desta segunda-feira (05/05), o vereador Flávio Sami destacou a omissão da gestão em relação às necessidades da população da zona rural. Durante seu discurso, Sami enfatizou que a administração municipal tem negligenciado diversas questões que afetam diretamente a vida dos moradores das comunidades rurais, destacando a falta de água para matar a sede do povo..
Usando uma a parte do discurso da vereadora Irani Antunes, Flávio saiu em defesa da população mais carente do município, em destaque a zona rural.
A fala de Flávio Sami repercutiu nas redes sociais, gerando apoio entre os moradores da zona rural, que esperam que a gestão municipal possa, finalmente, olhar com mais atenção para as suas necessidades.
Fonte: Blog de Assis Silva
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