Aos 48 anos, mãe decide cursar medicina após ver filha passar em 1º lugar na residência da USP: ‘Hora de realizar meu sonho’
11/05/2025
Foto: Reprodução
Em 1999, Débora Regina Machado concluiu sua graduação em Ciências Biológicas pela Unicamp. Na formatura, ela foi acompanhada pela filha Beatriz, nascida durante o terceiro semestre do curso, que apareceu usando uma beca infantil.
Com o passar dos anos, Beatriz decidiu seguir carreira na Medicina. Mudou para uma escola mais rígida, fez um ano de cursinho e foi aprovada na USP pela Fuvest. Após se formar, atuou em hospitais e se inscreveu para a residência médica — um processo seletivo bastante concorrido. Ela foi aprovada em 1º lugar na USP e, desde o início de 2025, é residente em medicina intensiva no Hospital das Clínicas da universidade.
Débora, que construiu uma carreira sólida como professora universitária e pesquisadora, decidiu realizar um antigo sonho: aos 48 anos, começou a se preparar para o vestibular de Medicina, com o desejo de futuramente trabalhar ao lado da filha. Beatriz, emocionada, destacou a trajetória da mãe e o quanto sempre foi dedicada ao ensino e apaixonada pelo conhecimento, afirmando: “Ela me ajudou desde o início da faculdade, com os conteúdos de biologia. Sempre foi uma professora com paixão pelo ensino, sempre batalhou para ter um trabalho de excelência. Quando ela contou que queria fazer medicina, não foi uma surpresa para mim.”
“Não me sinto incapaz. Não tenho nem nunca tive medo de enfrentar qualquer situação diferente por causa da idade. Não importa se levar um, dois ou três anos.”
Bia, a apoiadora número 1, fica emocionada ao falar da trajetória da mãe. “Ela me ajudou desde o início da faculdade, com os conteúdos de biologia. Sempre foi uma professora com paixão pelo ensino, sempre batalhou para ter um trabalho de excelência. Quando ela contou que queria fazer medicina, não foi uma surpresa para mim”, diz.
“Não é porque é minha mãe, viu? Mas ela é muito batalhadora e guerreira, corre atrás do que quer. Não sei se, um dia, vou estar para ela tanto quanto ela esteve por mim. Espero que sim.”
g1
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