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FAMÍLIA METANOL: Dona de fábrica clandestina não mostra arrependimento e mantém clima de frieza

18/10/2025

Foto: Divulgação/SSP-SP

 

Vanessa Maria da Silva, dona da fábrica clandestina de bebidas que contaminou pelo menos três pessoas com metanol em São Paulo, segue fria e sem demonstrar arrependimento, segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian. Vanessa foi presa no dia 10, e a fábrica da família, em São Bernardo do Campo, foi fechada.

A fábrica é responsável pelos primeiros óbitos confirmados por metanol no Brasil: Ricardo Mira e Marcos Antônio Jorge Junior, que beberam bebida adulterada no Torres Bar, na Mooca, e um jovem que perdeu a visão e segue internado na UTI após consumir álcool adulterado no Nova Europa, no Planalto Paulista.

Vanessa e familiares compravam etanol em postos de combustível para adulterar as bebidas. O marido dela é conhecido no ramo de falsificação de bebidas. A polícia afirma que não há ligação com o crime organizado e que os postos não estavam envolvidos em operações de adulteração de combustíveis da PF.

Foram registrados 82 casos de intoxicação, sendo 38 confirmados e 44 em investigação, com 6 mortes confirmadas em São Paulo, Osasco, Jundiaí e São Bernardo do Campo, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. O marido e o pai de Vanessa têm antecedentes criminais relacionados à falsificação de bebidas, mas Vanessa é a única presa até agora.

Três endereços do garrafeiro que auxiliava a família foram alvo de buscas e apreensões, assim como dois locais ligados ao irmão dele e bares em diferentes regiões da cidade. Apesar da família negar saber que o etanol estava contaminado, o delegado Dian alerta: ao adulterar bebidas, eles assumiram o risco de matar.

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