Cometa verde raro passará pela Terra e será visível no Brasil: quando e onde ver
24/10/2025

Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Um cometa raro descoberto recentemente vai se aproximar da Terra e poderá ser visto em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil. Conhecido como Lemmon, ele é considerado um dos mais brilhantes do ano, e sua observação será possível a olho nu, dependendo das condições do céu.
O cometa C/2025 A6 passará pela Terra entre outubro e novembro, em um evento raríssimo. Segundo a NationalGeographic, esta será sua primeira e única aparição em mais de mil anos.
O corpo celeste foi descoberto recentemente, em 3 de janeiro de 2025 por especialistas do observatório MountLemmon, localizado no Arizona (EUA).
Além de possuir uma cauda dupla, formada por gás, gelo e poeira, é considerado um dos mais lindos e brilhantes que passarão próximos à Terra.
O cometa apresenta coloração verde, por isso recebeu o nome Lemmon (limão, em inglês). Isso ocorre devido à presença de moléculas de carbono diatômico em sua estrutura, que, ao serem excitadas pela luz solar, emitem luz verde.
Visível no Brasil.
De acordo com o site Star Walk, especializado em astronomia, a visibilidade será maior no Hemisfério Norte, mas também poderá ocorrer no céu brasileiro durante seu pico de brilho.
Entre 31 de outubro e 1º de novembro, em pleno Halloween, o cometa atingirá seu pico de luminosidade.
No Brasil, o momento ideal para observação será após o pôr do sol, entre 18h30 e 20h, no horário de Brasília.
O uso de binóculos é recomendado por especialistas. O Star Walk relata que “será possível avistar um ponto nebuloso com um núcleo mais brilhante e uma cauda curta apontando para longe do Sol”.
A olho nu. Dependendo das condições do céu, o cometa poderá ser visto sem equipamentos. Locais com céu limpo, sem nuvens, afastados das grandes cidades e sem luz artificial proporcionam a melhor experiência.
Embora o pico de luminosidade ocorra entre 31 de outubro e 1º de novembro, o cometa permanecerá visível até 17 de novembro, ainda que com menor intensidade.
UOL/Foto: Ilustrativa /IA
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