Política

Ultraleve pilotado por prefeito nordestino cai e vídeo mostra os segundos antes do impacto

27/12/2025

Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o momento da queda do ultraleve pilotado por Carlos Artur Soares de Avelar, conhecido como Carlinhos da Pedreira (PP), prefeito de Barreiros, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. O acidente aconteceu no dia 16 de dezembro e, na queda, o gestor se feriu e precisou ser internado no Hospital Português, no Paissandu, no Recife.

Carlinhos da Pedreira, sofreu fratura exposta na perna e escoriações após o acidente. Vídeos mostram a aeronave caindo rapidamente em área de vegetação entre a pista e um rio, enquanto o prefeito tentava manobras para evitar a queda.

Atendido pelo Samu, ele foi levado ao Hospital de Barreiros e transferido de helicóptero para o Recife, onde passou por cirurgia.

 
 
 
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Esse foi o segundo incidente com ultraleve em que o prefeito se envolveu, em oito dias. Na primeira vez, no dia 8 de dezembro, ele fez um pouso forçado na Praia do Cupe, no Litoral Sul de Pernambuco, devido a uma falha mecânica.

Os vídeos mostram diversos ângulos da queda, e foram gravados por uma pessoa que filmava o ultraleve do solo e, também, por câmeras instaladas na aeronave. As imagens mostram o ultraleve no ar e, de repente, virando rapidamente em direção ao chão.

No Instagram, o Aeródromo Herval, que pertence ao prefeito, explicou que o acidente aconteceu por causa de um fenômeno meteorológico conhecido como “tesoura de vento”, caracterizado por uma mudança brusca e repentina na direção e velocidade do vento em uma curta distância.

“Esse fenômeno pode ocorrer próximo ao solo, durante pousos ou decolagens, fazendo com que a aeronave perca sustentação ou estabilidade, dificultando o controle por parte do piloto”, diz a postagem do aeródromo.

Ainda segundo a publicação, Carlinhos da Pedreira foi atendido inicialmente no Hospital de Barreiros, onde a equipe médica avaliou o prefeito e fez exames que não constataram nenhuma fratura nem hemorragia interna.

O aeródromo afirmou, também, que “se a aeronave tivesse avançado apenas um segundo para frente ou para trás, o desfecho poderia ter sido trágico, com a queda no rio ou na pista de pouso”.

 

Informações via Bacci e G1/PE

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