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Morre aos 91 anos Brigitte Bardot, estrela mundial do cinema

28/12/2025

Brigitte Bardot, atriz francesa ícone do cinema e ativista dos direitos dos animais, morreu neste domingo (28) aos 91 anos. A morte da atriz neste domingo foi informada pela sua organização de defesa dos animais. A causa da morte ainda não foi divulgada.

A artista foi hospitalizada em outubro deste ano em Toulon, perto de sua casa em Saint-Tropez, para passar por uma cirurgia, mas teve alta no mesmo mês.

Nascida em 28 de setembro de 1934, em Paris, ela se tornou, ainda jovem, uma das figuras mais reconhecidas do cinema mundial.

Bardot tornou-se mundialmente famosa nas décadas de 1950 e 1960 por suas atuações de espírito livre e magnetismo sexual nas telas de cinema. Ela estrelou filmes como “E Deus Criou a Mulher” (1956) e “O Desprezo” (1963). Como cantora, também lançou vários discos nessa época.

Ela parou de atuar na década de 1970, mudou-se permanentemente para a cidade de Saint-Tropez, na Riviera Francesa, e dedicou-se à causa do bem-estar animal por meio de uma fundação em seu nome.

Bardot se afastou das telas ainda em 1973, aos 39 anos, para dedicar sua vida à causa animal. Fundou a Fundação Brigitte Bardot, que passou a ser referência internacional na luta contra a crueldade e exploração de animais, mobilizando recursos e campanhas em diversos países.

Paixão pelo Brasil – Em 1964, Brigitte Bardot passou uma temporada no Brasil em busca de anonimato. Após desembarcar no Rio de Janeiro e negociar com a imprensa alguns dias de tranquilidade, seguiu para Armação dos Búzios, então um vilarejo de pescadores sem infraestrutura. Encantada com o isolamento, permaneceu no local por cerca de três meses e retornou no fim do mesmo ano.

Sua vida pessoal foi intensamente acompanhada pela imprensa e se tornou parte central de sua imagem pública. Além de Roger Vadim, Bardot se envolveu com atores como Jean-Louis Trintignant, Jacques Charrier e Sami Frey; músicos como Gilbert Bécaud, Serge Gainsbourg e Sacha Distel; e o fotógrafo Gunter Sachs. Mais tarde, casou-se com o empresário Bernard d’Ormale.

Essa sucessão de relacionamentos, vivida sem discrição e sem pedido de desculpas, contribuiu para que Bardot fosse vista como símbolo de autonomia feminina em plena revolução sexual.

A escritora Simone de Beauvoir resumiu o incômodo que ela provocava: “Ela faz o que lhe agrada, e é isso que perturba”.

 

Do g1

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