Delação premiada – Maurício Camisotti entrega em delação ao menos dez pessoas em esquema de fraude do INSS
14/11/2025

Carlos Moura/Agência Senado
A delação premiada de Maurício Camisotti, que foi homologada pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), já resultou em novas prisões e operações de busca e apreensão. Com base nas informações fornecidas por Camisotti, a Polícia Federal e a CPMI do INSS avançaram significativamente nas investigações.
Principais desdobramentos da delação:
O ministro André Mendonça determinou a prisão de pelo menos outras dez pessoas. Entre os presos estão Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS (gestão Lula), e André Fidelis, ex-diretor de Benefícios do órgão.
O ex-procurador Virgílio de Oliveira também foi alvo de um mandado de prisão, mas encontra-se foragido.
A delação revelou detalhes de como associações suspeitas operavam em parceria com empresas para realizar descontos indevidos em aposentadorias e pensões sem a autorização dos beneficiários. Camisotti era sócio oculto e responsável pela criação de três entidades que participavam do esquema, que já desviou bilhões de reais.
Os nomes entregues pelo empresário foram:
Alessandro Stefanutto (ex-presidente do INSS)
Antônio Carlos Camilo Antunes (“Careca do INSS”, lobista e apontado como facilitador do esquema)
André Fidelis (ex-diretor de Benefícios do INSS)
Virgílio de Oliveira Filho (ex-procurador do INSS)
Cecília Rodrigues Mota (ligada à Associação dos Aposentados e Pensionistas do Brasil – AAPB)
Maria Liduína Pereira de Oliveira (vinculada à AAPB)
Maria Ferreira da Silva (vinculada à AAPB)
Raimunda Cunha (ligada à AAPB)
José Lins de Alencar Neto (ligado à AAPB)
Maurício Camisotti (o próprio delator, que confessou sua participação no esquema).
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