Céu de outubro terá eclipse parcial do Sol e maior Superlua do ano
Publicado em: 01/10/2024
Foto: Marcello Azeredo/Photopress/Estadão Conteúdo
O mês de outubro chega trazendo novos fenômenos astrológicos para os observadores do céu noturno. Dentre os espetáculos que estarão visíveis no céu brasileiro estão: um eclipse parcial do Sol, a aproximação do cometa C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS), a chuva de meteoros Orionidas e a maior Superlua do ano, além de diversas conjunções celestes.
No início do mês, parte do Brasil poderá observar um eclipse solar parcial, que ocorre quando a Lua está posicionada parcialmente entre o Sol e a Terra, impedindo que a luz atinja alguns pontos do nosso planeta.
O cometa C/2023 A3, apelidado de “cometa do século”, também deve atingir seu ponto de aproximação máxima da Terra no dia 12, e deve poder ser visto a olho nu em céus escuros e distante das luzes da cidade.
Além disso, a maior Superlua do ano deve aparecer brilhando no céu noturno neste mês.
No final do mês, a chuva de meteoros Orionidas poderá ser observada durante a madrugada, na direção leste.
Além disso, também teremos conjunções celestes, que ocorrem quando dois ou mais corpos celestes aparecem bem próximos no céu — uma ilusão de ótica, já que eles seguem separados por milhares de quilômetros no espaço.
Geralmente as conjunções são observáveis a olho nu, e costumam render belas fotos astronômicas.
Veja abaixo os principais fenômenos astronômicos do mês de outubro, de acordo com o guia de efemérides astronômicas do Observatório do Valongo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
2/10: Eclipse solar anular, visível no sul da América do Sul (Chile e Argentina) e região equatorial do Oceano Pacífico. No Brasil, o eclipse será visto como parcial, abrangendo integralmente os estados da Região Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e parcialmente os estados da Bahia, Minas gerais, Goiás e Mato Grosso. No Rio de Janeiro o Sol ficará encoberto em 9.5%, tendo o eclipse início às 17h01, auge às 17h42 e término com o Sol abaixo do horizonte;
5/10: Conjunção entre a Lua e Vênus no começo da noite direção oeste, na constelação de Libra;
7/10: Conjunção da Lua com a estrela Antares, direção oeste, no começo da noite. Os astros estarão separados de 0,7°;
12/10: Máxima aproximação do cometa C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS) com a Terra (71 milhões de quilômetros). O cometa poderá ser melhor observado (com binóculos e possivelmente a olho nu, em céus escuros) na segunda quinzena do mês, no começo da noite, quando irá transitar pelas constelações de Serpente e Ofiúco;
14/10: Conjunção entre a Lua e Saturno no começo da noite, direção leste, na constelação de Aquário;
17/10: Lua Cheia em evento de Superlua (Lua Cheia do Perigeu). A Lua poderá ser vista durante toda a noite na constelação de Áries;
21/10: Máxima atividade da chuva de meteoros Orionidas, que poderá ser observada durante a madrugada na direção leste. Também ocorre uma conjunção entre a Lua e Júpiter durante a
madrugada, na constelação de Touro;
23/10: Conjunção entre a Lua e Marte durante a madrugada, na constelação de Gêmeos;
25/10: Conjunção entre Vênus e a estrela Antares, no começo da noite, direção oeste, na constelação de Escorpião.
O guia de efemérides astronômicas é produzido desde 2016 pelo Observatório do Valongo, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e traz os principais fenômenos que podem ser vistos no céu noturno a cada ano.
CNN
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